terça-feira, 11 de outubro de 2011

Alfabetização no sul do estado do PI é monitorada por ONG

'É preciso apoio às ações das formadoras, disponibilização de recursos materiais e financeiros'

Técnicos do Instituto de Qualidade no Ensino (IQE), organização não-governamental, visitaram os municípios de Uruçuí e Morro Cabeça no Tempo, ambos localizados na região sul do Piauí. As visitas fazem parte do monitoramento do programa Qualiescola que tem como meta a formação de professores, a partir de metodologias de ensino eficazes no processo de aprendizagem do ensino fundamental.
Na cidade de Uruçuí, o programa é desenvolvido em três escolas e a meta é ampliar para mais unidades de ensino do município. De acordo com Maria Helena, pró-formadora do IQE que esteve na cidade, os professores, assim como, o poder público como apoiador, já compreendem as condições necessárias para o sucesso do programa.
“É preciso apoio às ações das formadoras, disponibilização de recursos materiais e financeiros, acompanhamento constante do processo, incentivo à participação dos professores, estabelecimento de local e horários fixos para realização das oficinas. As formadoras atestaram que a educação escolar vem mudando em relação à seriedade como tem sido encarada em Uruçuí”, relatou.
O Qualiescola promove, em cada escola, oficinas de formação em língua portuguesa e matemática para os professores das duas escolas, com apoio de material pedagógico produzido pelo IQE. As oficinas são ministradas por monitores especializados e ocorrem uma vez por semana, a cada semestre letivo.
O repasse das novas experiências para os estudantes em sala de aula fica a cargo de cada professor da rede municipal envolvido no programa, não havendo interferência na política pedagógica das escolas. No caso dos estudantes, eles passam por uma avaliação diagnóstica no inicio e final de cada semestre, para acompanhar o desempenho educacional.
Já na cidade de Morro Cabeço no Tempo participaram do encontro com técnicos do IQE cerca de 38 professores, dois diretores e três coordenadores das escolas da rede pública de ensino. No município, observou-se que ainda é preciso avançar na execução do Qualiescola e que os professores não têm medido esforços para implantar novas metodologias de ensino.
“Constatamos que em uma terra tão distante, árida e queimada pelo sol e pela má vontade dos governantes existem crianças de olhos brilhantes pela vontade de aprender, professores que tiram forças de si próprios para continuar tentando e formadores incansáveis e batalhadores por uma educação de qualidade”, comentou Conceição Parateli, pró-formadora do IQE.

fonte:180 graus

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