terça-feira, 15 de novembro de 2011

CRISE POLÍTICA EM CURIMATÁ-PI


Como já era esperado, ontem o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), por 7 votos a 0, cassou o mandato do prefeito e do vice de Curimatá, José Arlindo e Lailson Guerra respectivamente.
    Para minha surpresa e provavelmente de muitos curimataenses, o mesmo tribunal, também ontem,  multou a ex prefeita Florenice Jacobina em R$ 30.000.00, deixando-a  inelegível por três anos. Em ambos os prcessos cabe recursos.
   Todos foram acusados, julgados e condenados por abuso do poder econômico. Dos 224 prefeitos eleitos  em 2008 no Piauí, quase 50 já foram cassados, sendo a maioria por compra de votos e abuso do poder econômico. O processo de Florenice (Fifia), por ter sido julgado no mesmo dia  do processo do prefeito e do vice, acabou sendo  prejudicado com condenação.
   A crise política em Curimatá, iniciou em abril de 2008, com a cassação do então prefeito Valdecir Júnior e do vice Valtércio. Agora será realizada dentro de 30 dias após publicação do acordão, eleição indireta entre os vereadores, para eleger novo prefeito e o vice.
   É fundamental ressaltar, que as acusações de compra de votos e abuso do poder econômico em eleições, são fatos que ocorrem no Brasil inteiro, principalmente no Norte e Nordeste, onde é maior a pobreza e a exclusão social. A  justiça eleitoral sabe disso. Difícil é conseguir as provas necessárias.
  Os dois grupos que se revezam no poder em Curimatá, desde a década de 50, agora se especializaram em fiscalizar o adversário sistematicamente e com provas concretas na acusação de compra de votos, abuso do poder econômico e outras irregularidades.
    Aumenta a chance para o surgimento de novos grupos políticos forte em Curimatá, já nas eleições municipais de 2012, tendo em vista que os últimos prefeitos cassados, estão desgastados politicamente.
   Esperamos que a crise política em Curimatá e em outras cidades do Brasil, sirva de exemplo para todos os partidos políticos e, principalmenmte os membros do Congresso Nacional, que precisam aprovar uma nova reforma política, com financiamento público de campanha, fidelidade partidária e fiscalização rigorosa, para acabar com as campanhas milionárias e corruptas.

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