quarta-feira, 11 de julho de 2012

Região Sul do Piauí desenvolve-se com novas estradas


Nos últimos 18 meses, o Governo do Piauí investiu mais de R$ 360 milhões na construção e conservação de estradas. Entre as rodovias concluídas, inauguradas e prontas para inaugurar, e em andamento, são 558,35 quilômetros de asfalto. Outros 580 quilômetros foram restaurados, 450 deles com microrrevestimento, oferecendo mais conforto e segurança a quem trafega pelas estradas piauienses,
Entre as rodovias prontas e já liberadas para o tráfego estão estradas importantes para o desenvolvimento do Sul do Piauí, como Floriano-Itaueira-Canto do Buriti, de 162 quilômetros, restabelecendo a ligação asfáltica entre as regiões Norte e Sul do estado; Bertolínia-Sebastião Leal-Uruçuí, de 61 quilômetros, conhecida como Estrada da Lama; e Oeiras-Simplício Mendes, de 103 quilômetros, restabelecendo o acesso à região turística da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato.
Outro destaque é o início das obras da BR 235, ligando as cidades de Gilbués e Santa Filomena, rodovia que vai tirar uma das regiões mais ricas do Estado do isolamento e permitir o escoamento de sua produção agrícola. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Santa Filomena, a mais de 920 quilômetros de Teresina, é responsável pelo ressurgimento da cultura do algodão do Piauí, dizimada nos anos 1980 por uma praga de bicudo, inseto que destrói toda a lavoura. Também é grande produtor de soja, arroz, milho e feijão.
A falta de estradas, no entanto, faz com que grande parte dessa riqueza saia pela cidade maranhense de Alto Parnaíba. Empresários e produtores garantem que com a construção da BR 235 a história vai mudar. “Vamos ter alternativas, porque hoje praticamente não temos acesso ao Piauí”, assegura o gerente de fazenda, José Roberto Machry.
A rodovia terá 130 quilômetros e os recursos estão garantidos. Dos 40 quilômetros do primeiro trecho, a partir de Gilbués, 35 já estão em obras. São 12 quilômetros de base e outros 30 com terraplenagem. A construtora responsável também iniciou a construção de duas pontes e a previsão é de que, até o fim deste ano, o trecho esteja pronto.
PI 140
Danificada há bastante tempo, a recuperação da PI 140 atende a uma necessidade do Estado e a um velho desejo da população da região. Eixo de ligação entre o Norte e o Sul do Piauí, a rodovia começa em Floriano e segue para Itaueira e Canto do Buriti e de lá para São Raimundo Nonato. O trecho entre Floriano, Canto do Buriti e São Raimundo Nonato ganhou asfalto novo de qualidade e de maior durabilidade.
De Floriano a Canto do Buriti a PI 140 tem uma extensão de 162 quilômetros e entre Canto do Buriti e São Raimundo Nonato, de 112 quilômetros. Em toda a obra, o Governo investiu cerca de R$ 43 milhões.
“A estrada tá linda!”, diz dona Maria Neide Arraes, moradora de Canto do Buriti. Com a estrada, ela diz ter ganho uma ocupação extra: vigiar a placa que marca o ato de inauguração da rodovia. “Não posso permitir que se destrua uma coisa tão bonita”.
Turismo
Além do conforto e da segurança, as novas rodovias beneficiam o comércio e o turismo. O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, agora tem dois acessos importantes por estradas de qualidade. Chega-se à Serra pela PI 140 e também pelas PI 143, que liga Oeiras a Colônia do Piauí e a Simplício Mendes. Daí, segue-se pela BR 020 até o Parque. No trecho Oeiras-Simplício Mendes, o Governo do Estado investiu R$ 15,2 milhões.
Com a restauração do trecho Tanque-Oeiras, agora é possível chegar a Oeiras viajando pelo Médio Parnaíba, a partir de Regeneração. São 123 quilômetros de boas estradas.
Estrada da Lama
A ação do Governo acabou com a Estrada da Lama, como ficou conhecido o trecho da PI 247 entre as cidades de Bertolínia e Sebastião Leal, passagem obrigatória de milhares de carretas que transportam os grãos produzidos nos Cerrados piauienses na região de Uruçuí. No inverno, era comum a imagem de filas de caminhões atolados com suas cargas no local. O Governo investiu R$ 16,249 milhões e completou a ligação de 17 quilômetros, garantindo tráfego seguro até Uruçuí.
“Nós sofríamos muito nessa estrada. O carro quebrava e o gasto com peças e reposição comia o lucro do frete”, revela o motorista Tiago da Mata, que transporta soja de Bom Jesus para a usina da Bunge, multinacional instalada no município de Uruçuí.
De Bom Jesus a Uruçui, Tiago gastava oito horas em sua carreta. A maior parte do tempo era gasto entre Bertolínia e Sebastião Leal. “Hoje estou fazendo em cinco horas, com folga, graças ao asfalto”. De Teresina para Uruçuí, gastava-se mais de 15 horas, agora o percurso pode ser feito em oito.
fonte;180 graus

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